Balão gástrico
O que é balão gástrico?
O balão gástrico – ou balão intragástrico – é uma opção para perda de peso sem cirurgia. Ele promove maior saciedade ao paciente, o ajudando a controlar melhor sua alimentação.
Por ser minimamente invasivo, o balão gástrico chama a atenção para o tratamento da obesidade. No entanto, a menor perda de peso utilizando esse método faz com que muitos pacientes fiquem em dúvida.
Continue a leitura e entenda melhor o procedimento para sua colocação!
Como o próprio nome indica, o balão gástrico é um balão inserido no estômago do paciente. Dessa forma, o corpo sente que está com o estômago sempre cheio e não precisa de tanta comida para se manter.
Quando o procedimento é aliado ao acompanhamento de um nutricionista e mudança de hábitos, o paciente deve perceber perda de peso significativa.
Além disso, o balão gástrico é um método minimamente invasivo, mas ainda ocorre sob anestesia geral e deve ser feito em ambiente hospitalar.
Como o balão gástrico é inserido?
O balão é feito de silicone e, inicialmente, está murcho e acoplado ao endoscópio. Esse equipamento consiste num longo tubo flexível usado para realizar a endoscopia digestiva alta.
O procedimento é rápido e dura cerca de 20 minutos. Mesmo que seja simples, o paciente permanece sob anestesia geral durante toda a cirurgia para colocação do balão.
Após ser inserido através da endoscopia, o balão recebe soro para inflar e diminuir a capacidade do estômago. Ao final, ele acaba ocupando cerca de 70% do estômago.
Por ser um procedimento minimamente invasivo, a colocação do balão não gera cicatrizes, cortes ou furos. Além disso, o paciente pode voltar para casa no mesmo dia na maioria dos casos.
Nossos casos de sucesso
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O balão intragástrico pode ser removido?
Sim, o balão intragástrico pode e deve ser removido. O procedimento não é permanente, já que a presença de um corpo estranho dentro do estômago pode gerar problemas a longo prazo. Após colocar o dispositivo, o cirurgião deve agendar a retirada do balão para um período de 6 meses a 1 ano.
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O emagrecimento proporcionado pelo balão é de 10% a 20% do peso corporal. Mas é importante lembrarmos que os resultados variam de acordo com cada paciente e sua adesão ao plano alimentar. Quando a cirurgia gera 10% de perda, ela é considerada um sucesso.
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Aliás, as taxas de sucesso do procedimento são altas já que 90% dos pacientes atingem a marca esperada. Mas tudo depende da adesão adequada ao tratamento nutricional. O principal objetivo da cirurgia é conseguir mudanças de hábitos de vida, que permitam perder peso a longo prazo.
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Por isso, o acompanhamento médico, nutricional e um novo estilo de vida são tão importantes. A perda de peso acentuada que ocorre nesse período de 12 meses não é permanente. Após a retirada, o apetite retorna e o paciente precisa estar preparado para manter sua dieta e continuar a praticar atividades físicas para manter o novo peso.
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O procedimento para retirar o balão também é bastante simples. Ele ocorre com anestesia geral e dura cerca de 30 minutos. O paciente deixa o hospital no mesmo dia.
Contraindicações do balão gástrico
Além de pacientes com IMC acima de 50, o procedimento também não é recomendado para quem possui problemas estomacais, como:
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Úlcera gástrica alta
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Úlceras em outros locais do trato digestivo
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Hérnia de hiato
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Varizes esofagogástricas
Quem precisa de uso de anticoagulantes de forma contínua também não é um candidato possível ao procedimento. Além disso, cirurgias gástricas prévias, como outras bariátricas, também impedem a colocação do dispositivo para emagrecimento.
Pré-procedimento do balão gástrico
Para que não haja complicações na colocação do balão gástrico, o paciente precisa ser avaliado por um especialista. O profissional irá fazer exames e estudar o histórico hospitalar para que seja possível definir se há alguma contraindicação.
O paciente também deve se consultar com um psicólogo para observar se ele entende o tratamento ao qual será submetido e se suas expectativas estão alinhadas com a realidade. Após a aprovação para o procedimento é fundamental seguir algumas recomendações:
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Hidratar-se bem nos dois dias que antecedem a intervenção e seguir a dieta recomendada
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Manter um jejum absoluto de 6 a 8 horas antes do procedimento, evitando até mesmo tomar água
É necessário que o paciente assine dois documentos: o termo de consentimento e o teste avaliativo de adesão de tratamento. Isso garante que ele está ciente do funcionamento do balão e dos riscos envolvidos;
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Ir acompanhado por uma pessoa maior de idade
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Caso haja possibilidade de gravidez, o cirurgião do aparelho digestivo deve ser informado
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O paciente também deve informar ao médico possíveis alergias
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O paciente precisa usar roupas confortáveis no dia do procedimento
Possíveis complicações do balão intragástrico
As poucas complicações nos procedimentos de colocação ou retirada de balão intragástrico são decorrentes da endoscopia digestiva alta realizada. Pacientes podem desenvolver:
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Reações alérgicas
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Sangramento após a passagem do endoscópio
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Danos aos dentes durante o procedimento
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Infecções no local
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Perfurações no esôfago ou no estômago (algo bastante raro)
Além disso, o balão gástrico também gera náuseas e vômitos durante os primeiros dias de adaptação. Caso o corpo rejeite o corpo estranho em seu interior e os sintomas não pararem, pode ser necessário retirá-lo antes do tempo. Mas esse tipo de caso é bastante raro.
Pós-operatório
As poucas complicações nos procedimentos de colocação ou retirada de balão intragástrico são decorrentes da endoscopia digestiva alta realizada. Pacientes podem desenvolver:
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Líquidos claros e sem resíduos
Inicialmente, o paciente com balão deve tomar somente líquidos claros e sem resíduos nos primeiros dias. Isso permite que o sistema digestivo se recupere do procedimento e evita irritações com a alimentação, a princípio.
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Dieta com baixo valor calórico
Além disso, a dieta com baixo valor calórico também ajuda a melhorar o emagrecimento na fase inicial. Após uma ou duas semanas já é possível realizar a transição para alimentos sólidos, mas ainda de maneira gradual. Tudo começa, então, com líquidos mais pastosos e cremes e, aos poucos, alimentos com pouca gordura.
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Repouso
Os três primeiros dias também exigem repouso total, com retorno gradual às atividades de rotina, de acordo com a orientação médica. Após algumas semanas o paciente deve iniciar a prática de atividades físicas e mantê-las regularmente.