Cirurgia Metabólica

O que é cirurgia metabólica?

A cirurgia metabólica é um tipo de procedimento cirúrgico realizado no sistema digestivo com o objetivo principal de tratar e controlar doenças metabólicas, como diabetes tipo 2, e como consequência, a obesidade que está muito associada.

Condição geralmente acompanhada de comorbidades, como hipertensão arterial, dislipidemias e diabetes melittus 2, a obesidade demanda muita atenção, não apenas por eventuais aspectos estéticos, mas também pelos problemas de saúde que causa.

A técnica utilizada na cirurgia metabólica é similar à técnica de bypass gástrico, entretanto, algumas diferenças ocorrem no desfecho final pós-cirúrgico. Um exemplo disso é quanto peso o paciente perde, na cirurgia metabólica o emagrecimento em peso total é menor.

cirurgia metabólica

Cirurgia metabólica: qual sua finalidade?

A cirurgia metabólica é recomendada para controle glicêmico em pacientes com diabetes melittus 2 que não responderam aos tratamentos convencionais. Assim, embora a perda de peso seja um de seus resultados mais evidentes, ele é considerada um efeito secundário importante, mas não o principal objetivo.

A diabetes, além da predisposição genética, está frequentemente associada à obesidade e estilo de vida inadequado. Na verdade, a obesidade pode ser considerada uma comorbidade da diabetes tipo 2.

A intervenção do cirurgião bariátrico se faz necessária nesse caso, pois a cirurgia combate a síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares, incluindo:

  • E

    Diabetes tipo II:

    a cirurgia pode levar à remissão da diabetes em muitos pacientes, reduzindo a necessidade de medicações e controlando os níveis de glicose no sangue.

  • E

    Hipertensão arterial:

    a perda de peso e a melhora da sensibilidade à insulina podem reduzir significativamente a pressão arterial, diminuindo o risco de doenças cardíacas e derrames.

  • E

    Dislipidemia:

    a cirurgia pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, melhorando a saúde cardiovascular.

  • E

    Diabetes tipo II:

    a cirurgia pode levar à remissão da diabetes em muitos pacientes, reduzindo a necessidade de medicações e controlando os níveis de glicose no sangue.

  • E

    Hipertensão arterial:

    a perda de peso e a melhora da sensibilidade à insulina podem reduzir significativamente a pressão arterial, diminuindo o risco de doenças cardíacas e derrames.

  • E

    Dislipidemia:

    a cirurgia pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, melhorando a saúde cardiovascular.

Nossos casos de sucesso

O que os pacientes falam sobre o Dr. Rodrigo Barbosa

{

Excelente atendimento, prestativo, detalhista com as explicações

Fabiana Mendes

Paciente
{

Super competente, atencioso
Minha cirurgia foi perfeita

Erika Strioli

Paciente
{

Um excelente médico, recomendo para qualquer pessoa que necessite de tratamento na sua especialidade

Daniel Lovizzaro

Paciente

Quem pode fazer a cirurgia metabólica

Outra dúvida comum a respeito da cirurgia metabólica é: qualquer pessoa é elegível? Não, nem todo mundo pode fazer!

A Resolução nº 2.172/2017, do Conselho Federal de Medicina, estabelece requisitos claros que o paciente deve cumprir para fazer a cirurgia.

IMC

L
K

Índice de massa corporal entre 30 e 35, com comorbidades graves ou de 35 em diante, com doenças associadas.

Idade

L
K

Idade entre 30 e 70 anos.

Contraindicações

L
K

Ausência de contraindicações à cirurgia

Tentativa de tratamento

L
K

Diagnóstico e tentativa de tratamento de diabetes melittus por, no mínimo, 2 anos equadro de diabetes há, no máximo, 10 anos.

Critérios para realização da Cirurgia Metabólica

O período mínimo de 2 anos visa estabelecer que o paciente seja realmente refratário a outras abordagens terapêuticas. Seja por ineficácia destas ou pela razoável impossibilidade de adesão a elas. Já o tempo máximo de 10 anos foi determinado tendo em vista que, depois disso, não costuma haver a remissão da diabetes.

Os critérios do Conselho Federal de Medicina para a realização da cirurgia metabólica são objetivos e vinculantes, pois a mesma, como toda intervenção cirúrgica, apresenta riscos.

Além disso, a cirurgia metabólica não pode ser utilizada em substituição ao tratamento adequado, que inclui um estilo de vida saudável, com alimentação e prática regular de atividades físicas.

Técnicas de cirurgia metabólica

Uma vez feita a opção pela cirurgia metabólica, em acordo com os critérios estabelecidos pelo CFM e segundo acompanhamento médico, a pergunta que surge é: esta intervenção é um dos tipos de cirurgia bariátrica?

Na verdade, a confusão entre as duas modalidades é compreensível: ambas são realizadas por um cirurgião do aparelho digestivo, com as mesmas técnicas, e viabilizam o emagrecimento.

Entretanto, como dissemos anteriormente, a diferença entre as duas é o objetivo central de cada uma.

As técnicas cirúrgicas mais utilizadas são: Bypass Gástrico e Sleeve

Esquerda: Sleeve / Direita: By-pass Gástrico

Técnicas de cirurgia metabólica

Tendo em vista o controle do diabetes, a técnica que tem intuito do controle do diabetes tipo II é o bypass gástrico, ou gastroplastia com desvio intestinal em ¨Y de Roux¨, um procedimento que envolve o estômago e o intestino. Você pode ler mais sobre a técnica Bypass e entender melhor como ela é feita clicando aqui!

Já o sleeve, ou gastretocmia vertical, é uma alteração no próprio formato do estômago, sem desvio intestinal, sem redução na absorção de açúcar. O órgão passa a uma forma de tubo, com capacidade de, no máximo, 100-200 ml. Você pode ler mais sobre a técnica Sleeve e entender melhor como ela é feita clicando aqui!

Por isso, das duas técnicas, o bypass é mais apropriada para o tratamento da diabetes tipo II e é a técnica preconizada para cirurgia metabólica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o sleeve, entretanto, poderá ser uma técnica de escolha, dependo de um alinhamento entre o paciente e seu cirurgião.

Existem ainda outras técnicas em estudo para o tratamento dessa doença, porém nenhuma delas ainda validadas pelo CFM e SBCBM.

Esse procedimento poderá ser realizado por:

  • E

    Cirurgia Robótica

  • E

    Videolaparoscopia

  • E

    Cirurgia aberta

A videolaparoscopia é amplamente utilizada, pois é minimamente invasiva e de fácil recuperação, o mesmo vale para cirurgia robótica que é a técnica mais nova.

Já a cirurgia aberta só ocorre quando a conversão se mostra necessária durante a intervenção cirúrgica, por questões de segurança, ou em caso do procedimento videolaparoscópico não estar disponível em sua região.